Conhecido como Paulão entre os colegas do handebol, Paulo Fabrício Barboza dos Santos está jogando no Barão de Mauá/Lider Interiores/Ribeirão Preto há 21 anos. O meia esquerda (e direita, também), tem 32 anos, é formado em Educação Física e Publicidade e Propaganda e é natural de Ribeirão Preto mesmo. Além de jogar na equipe de sua cidade, Paulo Fabrício também passou por São Carlos, para jogar a Copa do Brasil e a Liga Nacional. Ele conheceu o handebol na escola, nas aulas de Educação Física, em 1992. Um ano depois, com 11 anos de idade, ele já começou a treinar no time de Ribeirão Preto. “Meu pai e minha irmã também sempre foram do esporte: minha irmã foi goleira de futebol e handebol por muitos anos, e meu pai também chegou a jogar futebol”, contou Paulo. “Sempre gostei de esportes, desde pequeno. Jogava futebol, basquete e handebol. Hoje em dia, além do handebol, ainda levo o futebol como um hobby”, disse.

Para o jogador, o handebol significa uma vida para ele. “São 21 anos praticando e me dedicando, foram bons e maus momentos, muitos aprendizados, que com certeza moldaram a pessoa que sou. Não digo que o handebol é tudo na minha vida, mas tem uma grande porcentagem nela”, contou o atleta.

Principais títulos: Unodecacampeão (11 vezes) dos Jogos Regionais, Vice-campeão Jogos Abertos do Interior, Terceiro Lugar Copa Ouro.

Jogo Rápido

1. Como você se sente jogando em Ribeirão Preto? O que o clube te proporcionou profissionalmente?
Me sinto muito bem, alias é o que me faz continuar a jogar, e como sou daqui devo dizer que me sinto “em casa”, comecei com essa equipe, e hoje em dia sou o único atleta que permanece desde o inicio, é gratificante nesses 21 anos ver que conseguimos evoluir, e que apesar de todas as dificuldades estamos no caminho certo. O handebol me proporcionou estudo e aprendizado.

2. Você se sente realizado profissionalmente? Conte um pouco sobre suas conquistas e o que pretende daqui pra frente
Posso dizer que me sinto realizado, sim. Todo atleta sempre vai ter em sua vida derrotas dolorosas, e vitórias de felicidade extasiante, mas num contexto geral posso dizer que sou realizado. Sempre vai faltar algo, algum objetivo a ser conquistado, mas no que me propus, que foi continuar em Ribeirão, conquistei o que estava a nosso alcance. Acho que a maior conquista foi manter a hegemonia regional por 12 anos, que infelizmente foi quebrada ano passado, então o maior objetivo é recuperar isso nos Jogos Regionais, que acontecem agora em junho. E buscar uma classificação para a semifinal do Paulistão que não foi alcançada em todos esses anos.

3. Qual o seu maior objetivo profissional?
Hoje em dia é ainda chegar a disputar uma semifinal do Paulistão. Com 32 anos, não da mais pra se ter tantos sonhos e ambições atuando semiprofissionalmente em um esporte. Um dos meus sonhos era conseguir ser artilheiro do Paulistão, e consegui alcançá-lo em 2012.

4. Como é a sua rotina de treino? O que você gosta de fazer nas horas livres?
Treinamos 3 vezes por semana das 22:30 as 00:30, fora academia onde cada um treina no horário que tem livre. Não são muitas as horas livres (risos), juntando trabalho, treinos e academia, principalmente durante a semana, mas nas horas livres que consigo gosto de passar o tempo com meu filho.