Handebol feminino exalta campanha, mas lamenta falta de medalha
De volta ao Brasil após encerrar a participação nos Jogos olímpicos de Londres nas quartas de final ao perder para a Noruega, mesmo tendo liderado o durante a fase de grupos da competição, a Seleção Brasileira feminina de handebol lamentou ficar de fora da briga por medalhas, mas ressaltou o feito de jogar de igual para igual contra os maiores times da atualidade.
“Chegamos de cabeça erguida, ficamos muito perto de conquistar o nosso objetivo”, afirmou Dayane Rocha, que não participou dos Jogos, mas esteve com a delegação na condição de substituta. Já Jaqueline Anastácio, que também estava como substituta, lamentou o fato de o Brasil perder a chance de disputar uma medalha: “doeu muito assistir a final e a decisão de terceiro e quarto, pois tínhamos capacidade de estar lá” afirmou
O técnico Morten Soubak foi outra a rechaçar a possibilidade de que a passagem da equipe feminina de handebol pelos Jogos tenha sido um fracasso, lembrando que o objetivo de jogar de igual para igual com as maiores potências do esporte foi conquistado.
“O campeonato foi muito equilibrado. Antigamente eram apenas três ou quatro times disputando o título, e agora são oito”, ressaltou o treinador, lembrando ainda que Noruega e Montenegro, que disputaram a medalha de ouro, foram ambas quartas colocadas em seus respectivos grupos na fase de classificação na competição, sendo que o Brasil superou Montenegro, medalha de prata, por 27 a 25 quando se enfrentaram.
Sobre o jogo que resultou na eliminação brasileira, contra a Noruega, Soubak ressaltou a atuação de sua equipe, mas lamentou a desatenção na reta final da partida, que acabaria 21 a 19 para as rivais: “lideramos por 52 minutos de jogos, mas a partida tem 60 minutos”, afirmou o treinador, que ainda lembrou a ótima atuação da goleira norueguesa Kari Grimsbo, que defendeu 68% das bolas lançadas em sua direção, quando o normal em uma partida é algo em torno de 30%.
Sobre a combinação de resultados que levou a Seleção a enfrentar a Noruega nas quartas de final, Soubak aumentou a polêmica sobre a partida das rivais contra a Espanha, dando a entender que as norueguesas perderam de propósito para cair em uma chave mais fácil na fase eliminatória.
” A Espanha jogou muito bem, mas eu não vi a mesma entrega da Noruega que vi contra o Brasil”, comentou o treinador sobre a vitória espanhola por 25 a 20.
FONTE: http://www.terra.com.br