Embalado por resultados, handebol feminino chega a Londres atrás de pódio
A Seleção Brasileira feminina de handebol desembarcou no Terminal quatro do Aeroporto de Heathrow, em Londres, por volta das 11h25 (horário local, 7h25 de Brasília) desta sexta-feira, confiante em bons resultados nos Jogos Olímpicos de 2012. O time brasileiro venceu todos os amistosos preparatórios para Londres, sendo duas vitórias contra a Alemanha (30 a 23 e 27 a 20) e duas contra a Holanda (39 a 28 e 28 a 21).
A equipe ficou em quinto lugar no Campeonato Mundial e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (México). A pivô Fabiana Diniz, que também é capitã da equipe, se mostrou confiante em busca de uma medalha em Londres.
“O objetivo é brigar por uma medalha. Ficar em quinto no Mundial, você pode esperar um grande resultado”, afirmou. “A gente chega bastante confiante. Vamos aproveitar esses cinco dias antes da estreia”, completou.
A opinião foi semelhante à do técnico Morten Soubak. “Estou contente. Fizemos uma boa preparação na Alemanha e na Holanda, começando com dois jogos contra a Alemanha e dois diferentes contra a Holanda. Mas estou contente”, analisou.
A também pivô Dani Piedade afirmou que o voo até a capital inglesa foi tranquilo. Ela se mostrou igualmente confiante, mas mais contida com o resultado obtido contra a Holanda. “Como a Holanda não se classificou para as Olimpíadas estava meio desanimada e poupou jogadoras. Foram jogos diferentes, com quatro tempos de 15 minutos e não dois de 30”, analisou ela.
A principal ausência no desembarque da delegação em Londres foi a goleira Babi, deixada de fora pelo treinador do Brasil, o dinamarquês Morten Soubak. Para seu lugar ele convocou Mayssa. O corte, porém, foi encarado com maturidade por Fabiana. “Sempre é surpresa. Em um grupo formado, um corte sempre surpreende, mas acho que o Morten foi feliz”, disse, aprovando a formação do grupo.
O Brasil está no Grupo A do handebol feminino na Olimpíada de 2012, Grupo A, ao lado de Montenegro, Rússia, Croácia, Grã-Bretanha e Angola. Antes da estreia, dia 28, contra as croatas, as brasileiras chegam com as adversárias já conhecidas.
“Angola tem uma escola parecida com a nossa. A Rússia, por outro lado, disputou com a gente o quinto lugar do Mundial. A Croácia também estava no Mundial. De Montenegro, a gente não sabe da seleção, mas elas vem com um time que é o que venceu a Liga dos Campeões da Europa (Buducnost Pogdorica). O time-base é 90% deles”, disse Fabiane.
Fonte: http://www.terra.com.br