Com muita raça em quadra, conquistar a terceira colocação era uma questão de muita honra para ambas as equipes, que já chegaram motivadas no ginásio, distribuindo sorrisos e com ar de vitória. Não deu outra, com os gols se alterando entre uma equipe e outra, Itapevi conseguiu um empate histórico no último minuto, quando faltavam poucos segundos perdia, inclusive, por 21 a 19, buscou o empate e levou o orgulho para a cidade.

Apesar do revés, o time de Americana saiu de cabeça erguida da quadra, aplaudida pelos torcedores que reconheceram a boa atuação e empenho da equipe. Já Itapevi, fez história.

– Ah, foi muito trabalho, né? A gente está acostumado a sofrer com elas, fazemos um trabalho inicial e não tem jeito, a qualidade técnica é inferior, estamos tentando fazer com que haja uma evolução. E assim, ainda bem que a gente tem uma equipe técnica muito boa, quem fez a maioria das alterações no segundo tempo não foi só eu, tem toda uma comissão técnica que está trabalhando comigo, então quando tem um grupo bacana desse, só tem a trabalhar forte e buscar um resultado cada vez melhor – comemorou Danilo Vaz, comandante de Itapevi.

Na premição final, que aconteceu após o clássico do ABC, que deu o título para Metodista/São Bernardo, a jogadora Shyka, de Itapevi, ainda recebeu o troféu de artilheira da Final Four, e teve outro reconhecimento ao ser eleita a melhor armadora esquerda na seleção da Final Four. Pelo lado do Rio Branco/Americana, Mônica também entrou na seleção da Final Four, recebendo o troféu de melhor armadora direita.

SELEÇÃO FINAL FOUR