Dedicação e lealdade são os lemas de Jaqueline, de Americana
Apenas 25 anos, e já é pós graduada em Fisiologia do Exercício e Treinamentos, e joga há 12 anos no mesmo clube. Estamos falando de Jaqueline Lopes Dias, armadora esquerda do Rio Branco E.C./Americana. Natural de Americana mesmo, Jaqueline começou a treinar handebol com apenas 12 anos, na equipe da escola onde estudava e, já em 2001, ela estava na equipe de base da cidade. No ano seguinte, em 2002, por indicação de sua técnica, ela começou a treinar com o Didi, que é seu técnico até hoje! “No começo foi difícil, porque meus pais queriam que eu trabalhasse ao invés de jogar. Mas, aos poucos, foram entendendo e me apoiando. Por fim, o esporte me ajudou a crescer muito, tanto como atleta, pessoa e profissional que hoje sou”, contou Jaqueline.
A atleta tem muito amor pelo que faz, e leva o handebol como um estilo de vida. “É se dedicar, se sentir feliz e se preparar para um grande espetáculo, que é o jogo. Me sinto muito bem fazendo isso”, finalizou a jogadora.
Principais títulos: Campeã dos Jogos da Juventude, em 2004, pela Seleção Paulista Cadete de Handebol; Campeã Campeonato Brasileiro Júnior e Paulista de 200; Vice campeã Pan-Americano Júnior 2008 na Argentina; 8ª colocada no Mundial Júnior de 2008, na Macedônia; Campeã Campeonato Brasileiro de 2013.
Jogo Rápido
1. Alguém o influenciou a jogar handebol? Você sempre gostou de esporte?
Não digo influenciar, mas tinha uma amiga mais velha que me levava para treinar na escola e que me incentivava bastante a jogar. Sempre gostei muito das práticas esportivas. Quando nova experimentei de tudo e fui parar no handebol. Como Educadora Física, gosto muito de ginástica de academia.
2. Você se sente realizado profissionalmente? Conte um pouco sobre suas conquistas.
Com certeza, me sinto realizada tanto no handebol, e como professora de educação física. Conquistei tudo o que almejava e o que vier daqui pra frente só irá somar. Como atleta, já representei a seleção paulista cadete, a seleção brasileira júnior, já tive a oportunidade de compor o grupo de treinamento da seleção brasileira juvenil e adulta, já participei de dois mundiais universitários… São experiências que jamais vou esquecer. E hoje, como professora, sou concursada em uma rede municipal. Daqui pra frente, é deixar que a vida me surpreenda com novos desafios e eu como sempre estarei disposta a superá-los buscando sempre evoluir.
3. Qual o seu maior objetivo, seu maior sonho?
Sou um tipo de pessoa que não gosta de cair no comodismo, então a meta é melhorar cada dia mais. Sonhos, como disse já estou realizada, o que vier daqui pra frente será bem vindo.
4. Como você se sente jogando no time de Americana? O que o clube te proporcionou profissionalmente?
Não é a toa que estou aqui há 12 anos, me sinto muito bem e sempre fui valorizada, por isso não fui para outro clube. Com exceção deste ano que estamos passando por momentos difíceis. O grupo em si é muito bom e guerreiro.
5. Como é a sua rotina de treino? O que você gosta de fazer nas horas livres?
Como disse estamos enfrentando um período difícil. Como não há recursos, a rotina de treinos diminuiu. É muito triste. Porém, estamos nos empenhando o máximo para não deixar que um trabalho de anos acabe por causa de uma má administração, que não é para sempre. Nas horas livres gosto muito de assistir programas de entretenimento, dormir e navegar pela internet.
6. Você tem algum ritual antes de entrar em quadra?
Não acredito ser supertição, mas sempre proclamo o salmo 121 para pedir proteção.