Em sua estréia no Super Paulistão ontem, a equipe de Jundiaí não conseguiu superar a Metodista em casa, no ginásio Bolão. A atual campeã venceu por 27 a 19, um placar mais enxuto do que os anotados pela equipe de São Bernardo nas outras partidas.

Para o técnico da Metodista, essa partida foi a mais difícil das três já disputadas. “Jundiaí é um time mais experiente. Conseguimos nos encontrar só nos 20 minutos do primeiro tempo. A partir daí encaixamos um jogo legal e mudamos o placar. Tive oportunidade de colocar todas as jogadoras em quadra. Foi um teste bom”, disse Eduardo Carlone.

A equipe de Jundiaí voltou ao Campeonato Paulista depois de nove anos e deixou a técnica Rita Orsi com uma impressão positiva. Rita viu em quadra um time disciplinado capaz de frear a Metodista. ”Fomos bem taticamente. Tivemos bons momentos defensivos, que é uma marca forte da equipe, e ofensivos também. Conseguimos driblar o sistema 5X1 plantado pelo técnico Eduardo”, avaliou Rita.

Apesar de contar com jogadoras mais experientes, o Jundiaí tem atletas jovens o que dificultou as mudanças da treinadora durante o jogo: “as jogadoras principais acabaram se cansando e as reservas não conseguiram imprimir o mesmo ritmo de antes. Mas o time foi bem. Mostramos nossa marca. Uma equipe que gosta de jogar com a bola na mão e que tem um traçado bom em quadra”.

Enquanto foi a estréia para o Jundiaí, a Metodista fez seu terceiro jogo pelo Paulista e em todos saiu vitoriosa. Mesmo com o bom começo, Eduardo Carlone vê dificuldades para sua equipe manter o ritmo intenso durante todo o campeonato: “a temporada está condensada. Vamos disputar outros campeonatos durante o Paulistão, como os Jogos Abertos e a Liga Nacional. Teremos viagens longas que dificultarão esse processo. Isso complica, mas vamos trabalhar para manter esse ritmo”.

Ao final do jogo, Tayra Rodrigues, da Metodista, recebeu o troféu ESPN Melhor do Jogo pelo seu desempenho contra o Jundiaí.